A ABIC fez, há algumas semanas, um inquérito (https://abic-online.org/index.php/component/content/article/568‑2017-01 – 19-16 – 08-35) para identificar casos dos colegas que têm bolsa directamente financiada pela FCT há mais de 3 anos, seguidos ou interpolados. Este inquérito veio no seguimento da Lista publicada pela FCT em dezembro (https://www.fct.pt/noticias/index.phtml.pt?id=198&/2016/12/Divulgada_Lista_de_Bolsas_FCT_abrangidas_pela_Norma_Transit%C3%B3ria_do_Decreto-Lei_do_Emprego_Cient%C3%ADfico) na qual constam os bolseiros cujos contratos realizados ao abrigo do DL57/2016 serão financiados pela FCT. A ABIC recebeu dezenas de queixas de colegas que não estavam na lista por não terem sido considerados os anos interpolados.
Responderam ao inquérito 202 doutorados que não constam da Lista:
- 125 têm neste momento bolsa DIRETA da FCT, dos quais:
-21 têm menos de 36 meses acumulados de bolsas à data de 1 de setembro;
-104 têm mais de 36 meses acumulados interpolados (NOTA: 52 têm até mais de 72 meses)
- 77 têm neste momento bolsa INDIRETA da FCT, dos quais:
-33 têm menos de 36 meses acumulados de bolsas à data de 1 de setembro;
-44 têm mais de 36 meses acumulados interpolados (NOTA: 17 têm até mais de 72 meses)
As respostas mostram que mais de 50% dos inquiridos devia constar da lista da FCT se a contagem do tempo tivesse em consideração os anos interpolados. Neste momento, em que o DL57/2016 ainda está em discussão, apelamos ao grupos parlamentares que considerem as propostas de alterações sugeridas pela ABIC, as quais corrigem algumas injustiças criadas pela atual versão do diploma (http://abic-online.org/index.php/component/content/article/572-alteracoes-dl572016).