6ª pergunta

6. Qual a vos­sa po­si­ção re­la­ti­va­men­te à Carta Europeia do Investigador?

CDU: A Carta Europeia do Investigador con­sis­te num guião de con­du­ta que de­ve ser se­gui­do no re­cru­ta­men­to de in­ves­ti­ga­do­res. Genericamente, as re­co­men­da­ções pre­sen­tes nes­te do­cu­men­to são po­si­ti­vas (li­ber­da­de de in­ves­ti­ga­ção, prin­cí­pi­os éti­cos, bo­as prá­ti­cas de in­ves­ti­ga­ção, etc.). A CDU uti­li­za­rá to­dos os ins­tru­men­tos ao seu al­can­ce pa­ra pro­mo­ver as me­lho­res prá­ti­cas de fi­nan­ci­a­men­to, re­cru­ta­men­to e ges­tão de re­cur­sos hu­ma­nos nas ins­ti­tui­ções por­tu­gue­sas, mas si­mul­ta­ne­a­men­te não es­ta­rá li­mi­ta­da ape­nas às re­co­men­da­ções europeias.

LIVRE: Subscrevemos a Carta Europeia do Investigador, de­fen­den­do to­dos os seus prin­cí­pi­os, as­sim co­mo a im­ple­men­ta­ção em Portugal de to­das as re­co­men­da­ções des­ta carta.

BE: A Carta Europeia do Investigador, de 2005, cons­ti­tui um con­jun­to de re­co­men­da­ções e prin­cí­pi­os que de­ve­ri­am re­fle­tir-se nas po­lí­ti­cas ci­en­tí­fi­cas pú­bli­cas, as­se­gu­ran­do di­rei­tos la­bo­rais e a pos­si­bi­li­da­de de cons­tru­ção de car­rei­ras ci­en­tí­fi­cas, com­ba­ten­do a pre­ca­ri­e­da­de e os abu­sos, e pro­mo­ven­do a sus­ten­ta­bi­li­da­de e a au­to­no­mia do pró­prio sis­te­ma ci­en­tí­fi­co por­tu­guês. Estamos atra­sa­dos uma dé­ca­da em to­das es­tas ma­té­ri­as. A ra­ti­fi­ca­ção da Carta Europeia do Investigador pe­las ins­ti­tui­ções de I&D de­ve ser pro­mo­vi­da, a par de me­di­das con­cre­tas que res­pon­dam a es­te com­pro­mis­so europeu.

JPP: O Juntos Pelo Povo acre­di­ta nos prin­cí­pi­os pe­los quais a Carta Europeia do Investigador se re­ge. No en­tan­to re­co­nhe­ce que mui­tos dos prin­cí­pi­os igua­li­tá­ri­os que es­ta con­tém, não es­tão em prá­ti­ca no nos­so país. O Juntos Pelo Povo as­su­me o cum­pri­men­to dos com­pro­mis­sos as­su­mi­dos pe­lo que ques­ti­o­na o mo­do de atu­a­ção dos res­pon­sá­veis po­lí­ti­cos que subs­cre­ve­ram a car­ta em 2005 e ain­da não a im­ple­men­ta­ram. Os com­pro­mis­sos as­su­mi­dos, quer com as­so­ci­a­ções, quer nos acor­dos in­ter­na­ci­o­nais, de­vem ser respeitados.

PAN: Consideramos a Carta Europeia do Investigador um do­cu­men­to im­por­tan­te e fun­da­men­tal que de­ve­rá ser­vir co­mo li­nha ori­en­ta­do­ra das prá­ti­cas a im­ple­men­tar em Portugal. Não es­go­tan­do as pos­si­bi­li­da­des nes­se do­cu­men­to apre­sen­ta li­nhas es­tru­tu­ran­tes com as quais concordamos.