Protesto Nacional contra a Precariedade – 27 de março

A FENPROF, a ABIC, a Federação Nacional de Trabalhadores em Funções Sociais e a Rede de Investigadores Contra a Precariedade decidi­ram es­tar che­ga­do o tem­po de ma­te­ri­a­li­zar o pro­tes­to re­a­li­za­do em vá­ri­as ins­ti­tui­ções de en­si­no su­pe­ri­or nas re­giões Centro, Sul e da Grande Lisboa num pro­tes­to na­ci­o­nal, en­vol­ven­do do­cen­tes do en­si­no su­pe­ri­or, in­ves­ti­ga­do­res (não bol­sei­ros e bol­sei­ros) e tra­ba­lha­do­res não do­cen­tes e não investigadores.

Esta con­cen­tra­ção te­rá lu­gar no dia 27 de mar­ço (ter­ça-fei­ra), pe­las 14.30 ho­ras, no Largo Camões, em Lisboa, des­lo­can­do-se, se­gui­da­men­te pa­ra a Residência Oficial do 1.º Ministro. A par­ti­ci­pa­ção nes­te pro­tes­to, co­mo sa­beis, é fun­da­men­tal e a co­ra­jo­sa par­ti­ci­pa­ção de mui­tas de­ze­nas de co­le­gas nas con­cen­tra­ções nas Universidades é um bom in­dí­cio de que po­de­mos ir mais longe.

Revelar po­li­ti­ca­men­te o nos­so pro­tes­to é fun­da­men­tal. Sair de en­tre mu­ros é urgente.

A for­ma co­mo o go­ver­no e di­rec­ções de uni­ver­si­da­des e po­li­téc­ni­cos têm tra­ta­do a pre­ca­ri­e­da­de no en­si­no su­pe­ri­or e na ci­ên­cia é de­su­ma­na e cal­cu­lis­ta. Beneficiar do tra­ba­lho de cen­te­nas de pro­fes­so­res e in­ves­ti­ga­do­res a bai­xo cus­to, quan­do de­vi­am pro­ce­der à sua in­te­gra­ção em qua­dro en­ver­go­nha a academia.

Esse com­por­ta­men­to tem le­va­do a que o PREVPAP se­ja pra­ti­ca­men­te le­tra mor­ta sem, ile­gal­men­te, pro­du­zir os efei­tos que a lei es­ta­be­le­ce. Se é ver­da­de que uma boa par­te dos pro­fes­so­res con­vi­da­dos são-no as­sim por seu pró­prio in­te­res­se, é tam­bém ver­da­de que mui­tos fo­ram for­ça­dos a um con­tra­to em tem­po par­ci­al, sa­la­ri­al­men­te des­va­lo­ri­za­do e, em mui­tos ca­sos, com a im­po­si­ção de ho­rá­ri­os que ul­tra­pas­sam os li­mi­tes mais ele­va­dos dos es­ta­tu­tos de carreira.

É pre­ci­so sa­cu­dir a pres­são, di­zer que as coi­sas não po­dem con­ti­nu­ar as­sim, pro­tes­tar, exi­gir mais es­ta­bi­li­da­de pro­fis­si­o­nal, me­lho­res con­di­ções de tra­ba­lho, des­de lo­go com a apli­ca­ção de ho­rá­ri­os jus­tos e a aber­tu­ra de concursos.

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